- ... respirei fundo olhando um pouco pra cima, eu só posso estar enlouquecendo!
Lembro-me
de ter meio que discutido com Justin, é o idiota dos olhos mel que mexia de
alguma forma comigo, e depois, tudo ter ficado preto. Acordei meio zonza e mais
lerda que o normal, estava em meu quarto, ótimo, sem ninguém, isso mostrava que
aquilo só havia sido um pesadelo. Despi - me e tomei um bom e relaxante banho,
daqueles que as peles mais finas de seu corpo se enrugam de tanto que ficou na
água.
[ ... ]
Droga droga
droga droga droga droga!!! O que há? Vou lhes contar.
Sabe aquela
mulher? Sophie? então, como o combinado Paul me levou ao suposto endereço de
onde ela estaria okay, até aí tudo bem, a coisa ficou feia quando eu consegui
falar com ela, que pedia que eu dissesse logo o que queria pois era a festa de
aniversário de seu filho.
Quando eu terminei
de contá-la, vi a mesma mudar de cor e por a mão no peito:
- “ Vamos,
saia, Pierre não pode te ver aqui, vá embora garota,oh meu Deus se Pierre
descobrir que tenho uma filha fora do casamento não sei o que ele pode fazer
comigo, você tem que ir embora, não deveria estar aqui, quem lhe deu ambas
informações garota? Mentiram á você, você não é minha filha! “
- “ Cala a
boca, você não sabe o que está falando Sophie, por que me abandonou? E por que
agora está fazendo isso? tem medo de perder todas as mordomias, tem medo de
ficar pobre novamente? “
- “ Eu
tenho medo de perder coisas que valem muito mais do que você!”
Aquilo era
um monstro! Como papai pode se apaixonar por ela?
Ela
pigarreou e continuou:
- “ Você
foi um erro garota, por isso lhe deixei, mas não lhe abandonei em qualquer lugar como uma qualquer, lhe
deixei aquecida e alimentada na porta de uma das famílias mais ricas de London,
eu fiz o melhor pra você e você ainda me vem com 7 pedras na mão pensando que
tem direito de falar assim comigo! Faça uma grande favor, á mim e á você, vá
embora e não volte nunca mais, esqueça disso, esqueça de qualquer coisa
relacionada á mim, estou feliz com a minha família.”
As palavras
vinham contra mim de uma forma absurda, aquilo me machucou mais do que quando eu
descobri que era adotada.
- “ Você
não merece ser chamada mãe pelo seu pobre filho e muito menos ser honrada e
chamada de esposa por seu marido!”
- “ Olha
aqui mocinha, eu mal sei seu nome, mal
sei sobre você, aposto que deve ter vindo aqui em ordem daqueles seus pais
emprestáveis á fim de tentar me dar o golpe, mas vá embora, porque isso você
não vai conseguir!”
- “ OLHA
AQUI –disse apontando o dedo em sua cara-
a única imprestável aqui é a senhorita, e outra, não vim aqui atrás de
dinheiro, aliás, não deveria nem ter vindo atrás de uma golpista baixa como
você, não sei onde estava com a cabeça de vir atrás de você, acho que fiz isso
por vontade de saber como era minha mãe, se ela era mesmo como meu pai
descreveu em cartas, mas não, acho que nem preferia saber da sua existência, me
arrependo amargamente de ter lhe chamado de uma coisa tão maravilhosa, me
arrependo de ter lhe chamado de mãe, e ter criado um sentimento tão lindo
dentro de mim para uma pessoa tão ridícula como você!”
Disso
cuspindo palavras naquele ser tão desprezível que eu acreditei que um dia
poderia chamar de mãe.
Virei as
costas seguindo até o carro de Paul que estava há alguns quarteirões longe
daquele casarão.
Entrei
batendo a porta do carro com força e me joguei no banco em um estado
deplorável, acabando de derrubar as lágrimas que segurei enquanto ouvia
palavras tão duras vindas de quem eu nunca imaginei que poderia vir.
Paul
olhou-me com pena e entendeu o recado.
- Me leve
direto ao hotel, não quero ir á lugar algum, vou tentar descansar e arrumar
minhas malas quero ir embora daqui o mais rápido possível.
- Mas
querida, e os passeios turísticos que você tanto sonhou? a visita nos
monumentos históricos da França, sua mãe me disse que era para tornar seus
passeios totalmente perfeitos, não importa o quão caro fosse, pois conhecer a
França é um dos seus maiores sonhos. Vai mesmo perder isso?
- Eu não
sei Paul, só me leva para o hotel, eu preciso pensar, eu só quero o colo da
minha mãe dizendo que vai ficar tudo bem, eu quero ouvir a voz dela, eu quero o
abraço dela que cura as dores que o mundo me causa.
Paul me
encarou e em silêncio levou-me de volta ao hotel.
Cheguei e
me joguei na cama ouvindo Paul suspirar e dizer que qualquer coisa que eu
precisasse era só chamá-lo. Assenti meio que sem vontade e encarei a sacada á
minha frente.
Já era
quase noite, a brisa gelada daquele começo de noite em Paris, invadiu meu
quarto, fazendo minha pele se arrepiar, me encolhi e peguei um cobertor,
caminhando com pouca, quase mínima vontade, e me sentei, enrolada no cobertor
em um dos confortantes sofás que haviam em minha sacada. Ali chorei, muito,
bastante, acho que os meus vizinhos de quarto acordaram com meus soluços altos
e doloridos.
Justin
POV’s
Acordei com
soluços altos e dolorosos que doeu até em mim, ou alguém morreu, ou levou uma
galha danada. Espreguicei-me e olhei no relógio, eram quase 22 da noite,
é... Eu acho que depois do susto com
Scarllet e depois de tê-la levado ao seu quarto depois de ter desmaiado, eu fui
pro meu quarto e acabei pegando no sono.
Caminhei
até a sacada que tinha uma vista linda e ouvi os soluços mais altos, o que me
incomodou um pouco, pois estava perto de mais, as sacadas eram bem próximas,
dava até para pular de uma á outra, aquilo ficava cada vez mais alto, varri meu
olhos a sacada do lado esquerdo; ninguém, tudo escuro, olhei para a do lado
direito e encontrei Scarllet enrolada em um cobertor, e seus olhos sem vida e
inchados vidrados a lua, wow, nunca pensei que a veria chorar assim.
- hey
senhorita, pode chorar mais baixo?
- Não, não
posso e me deixa em paz.
Vi ela se
assustar e arregalar os olhos assim que me viu.
Pqp eu sou
muito gostoso véi.
- Okay, mas
será que pode chorar mais baixo, eu não estou conseguindo dormir.
Vi ela
apertar os olhos com força e me olhar triste e sem paciência
- Não me
tira do sério, por favor, eu não estou nada bem.
Bufei agora
a poha tá séria.
- Uuh, tudo
bem, quer me contar o que houve?.
-Não, não
estou á fim de conversar, e se eu estivesse você seria a última pessoa que eu
recorreria Bieber.
Uh, tomei
bem gostoso agora.
- Cara,
coopera, estou tentando ser legal com você, deixa de ser insuportável pelo
menos uma vez na vida.
Pulei da
minha sacada á sua com rapidez e á vi estalar os olhos quando me viu invadindo
seu espaço e sentando-me ao teu lado.
Scarllet
POV’s
É claro que
ter visto o Justin no corredor e ter acordado depois no meu quarto não foi um
pesadelo, aquela cruz estava em Paris, no mesmo hotel que eu e ainda, hospedado
ao meu lado.
Depois de
termos tido mais uma mini discussão, Justin pulou minha sacada e sentou-se ao
meu lado, encarando meus olhos como se eles pudessem dizer alguma coisa.
Me ajeitei
no sofá lhe dando e espaço, e logo ele estava me abraçando e eu lhe contando
tudo, olhando naqueles olhos cor de mel, aquele rosto angelical, que mexiam
tanto comigo.
Continua
J
hey girls? demorei mas postei um grandão! lol, ainda estou sem internet, estou usando a da minha amiga que é wifi e também estou na casa dela ><
espero que estejam gostando, não sei quando volto, mas espero que seja em breve, obrigada pelas que não me abandonaram, mil beijos, amo vocês!
bye
love u all
b <3
Awn que perfeito! Fiquei com tanta raiva da "minha mãe" verdadeira que idiota! Mais a parte que o Justin me "escutou" e me abraçou foi muito fofo! Continua logo. Sua IB é P-E-R-F-E-I-T-A, Beijos :)
ResponderExcluirNuss ta muito bom posta logo o proximo capitulo ta muito bom
ResponderExcluirporra tava na hora de você voltar não é? continua logo
ResponderExcluirContinuaaaa!
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